quarta-feira, abril 26, 2006

Anseios púberes...

Dizem que a vontade humana
Tudo pode se for a valer
Porém dou por mim semana após semana
A perder todo o meu poder

Não cesso de almejar
Não desisto desse objectivo
Não escondo este amar
Não cessa esta dor que confirma que vivo

Sou mais um comum mortal
Com a mesma triste condição
De sofrer deste terrível mal
Que me destroça e corrói o coração

Só espero que este sofrer não seja vão
Só quero que as forças não me faltem
Para conseguir esse amor então
E as minhas veias se exaltem

Aí a vida fluirá sem cessar
Por todos os poros deste fóssil
Deste ser morto, mas a respirar
E este híbrido sofregante tornar-se-á dócil

O mundo deixará de ser uma mera muleta
E nele voltarei a encontrar beleza
A minha vida deixará de ser uma russa roleta
E a alegria tomará o lugar da tristeza

1 comentário:

Senninha disse...

Temos poeta... Gostei =)