Numa época de distanciamentos sociais, de tantas fobias geradas pela alienação dos media, o mundo parece carecer de pessoas com sentimentos. Mas não será mostrando que é possível agir de modo diferente da maioria que se pode começar a mudá-la? Não se afigura uma tarefa fácil mas tarefas fáceis são os desafios dos fracos. A educação, civismo e civilidade são qualidades e como tais não fazem mal nenhum e só valorizam cada um de nós. Digo-vos isto numa altura, penso, crucial para o dizer pois numa fase da evolução em que o acesso a informação é ilimitado é importante sublinhar que conhecimento, não deixando de ser fulcral para se vingar neste mundo hostil, também não é tudo. Do mais velho ao mais novo há uma série de esforços ao nível do comportamento que urgem ser feitos para alterar mentalidades tacanhas, egoístas, mesquinhas e sobretudo fúteis que minam e mancham a nossa sociedade. Hoje em dia vive-se stressado com um sem número de situações quotidianas perfeitamente evitáveis se quem nos rodeia soubesse o significado da palavra respeito e principalmente quem mais o exige e outrora o merecia (falo dos idosos) hoje em dia é quem pior exemplo dá aos jovens. Há que repensar a forma de educar em casa e nas escolas para que amanhã tenhamos uma sociedade sinónimo de civilização e não acabemos como meras formigas que sucessivamente se ultrapassam e de forma rudimentar libertam feromonas para comunicar enquanto lutam apenas para suportar o trabalho para sustentar um sistema centralizado. Eu não quero nem ser formiga nem viver num formigueiro. Quero crer que após milhões de anos de evolução do Homem este consegue algo mais complexo que ser chapa 4 de uma colónia de artrópodes cuja organização é a mesma desde que os insectos caminham na Terra. Somos capazes de construir coisas belas quando existe harmonia, porque não fomentá-la diariamente? Já dizia um miúdo de Liverpool há 28 anos "Imagine all the people living life in peace".
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