quinta-feira, novembro 09, 2006
Albo lapillo notare diem...
Quotidiano frenético o nosso, no qual nos concentramos tanto no labor ( no necessário, no entanto efémero) que não nos damos conta das outras efemeridades da vida para as quais bastam dispensar apenas alguns segundos diários, efemeridades que remetem para sensações arrebatadoras: uma música ouvida numa rádio, numa publicidade, num filme ou num toque de telemóvel, que remetem para os bons momentos das nossas vidas, momento esses que nunca esqueceremos; um sorriso de uma estranha na rua; um olhar cúmplice numa situação banal; uma private joke da qual te lembras quando o amigo ou amiga com a qual a partilhas não está presente; um céu de fim de tarde que apetece levar conosco... Tantas e diferentes situações banais mas que nos evocam tantas e diferentes emoções. Que piada teria a vida sem estes pequenos relampejos de humanidade??
quinta-feira, outubro 26, 2006
Ànthrõpos II...
Expressar o k sinto neste momento é difícil, tive uma revelação... lol É realmente uma frase dramática demais para um raciocínio tão debatido por Freud. Não vos vou revelar qual é e vou guardar esta "private joke" ou não, só para mim, mas vou deixar uma nuance do que se trata. Para não variar, mulheres, ou melhor (desculpem esta contradição, mas neste caso vale a pena), uma mulher... Sabem o que é ter qualquer coisa de bonito à vossa frente e digo bonito em todos os sentidos, qualquer coisa que podia mudar a nossa vida, e não se dar conta disso?? Sabem o k é passado tanto tempo descobrir isso e ver que provavelmente nunca irá acontecer?? Sabem o k é isso estar a acontecer pela segunda vez nas vossas vidas?? Sabem?? Acho que "É fodido!!" resume bem o que se sente. É realmente fodido, é frustrante, é humano, é a vida real... "Eu quero um filme!! Um filme!! O meu reino por um filme!!" Volto a mergulhar na caixa de Pandora... E enquanto aguardo a próxima embarcação vou ansiar por uma surpresa desta caixinha...
Maravilhosa arca de Alquimia, louco, erosivo, neológico atarantar!!
Maravilhosa arca de Alquimia, louco, erosivo, neológico atarantar!!
quinta-feira, outubro 12, 2006
Ànthrõpos...
Como a vida é tão cheia de surpresas... As voltas que dá... etc... Clichés que não se desactualizarão nunca. Porque nunca sabemos o que uma morte pode desencadear, o que um nascimento pode desencadear, um curso, uma profissão, um dia, uma vitória, uma derrota, uma paixão... A nossa vida sofre uma revolução da qual não há retorno... O homem é conhecimento... Cogito ergo sum... E é isso que nos transforma em pessoas diferentes, experiências de vida diferentes. As mais experientes tornam-se mais aptas a partilhar a sua experência com alguém também mais experiente, tornando os seus filhos, a priori, mais experientes. Que bonita selecção natural a do ser humano, nas aves são as plumagens ou demais adornos, nos outros mamíferos a força ou agilidade, nos reptéis a força, nos peixes a sorte e a agilidade. Somos tão difíceis de nos darmos aos outros, isto é, a alguém especial, é tão difícil arranjar esse alguém especial, essa experiência que queremos partilhar. No entanto cá continuamos a prosperar, senhores do mundo, frutos de um encontro de milhões de experiências diferentes. Filhos do pó das estrelas, frutos de uma perfeição do universo, tão decifráveis quimicamente e no entanto tão complexos metafisicamente, enfim frutos de experiências... Frutos do tempo, da paciência do cosmos, no entanto tão irrequietos e inconstantes... Cheios de surpesas...
quarta-feira, setembro 27, 2006
Contador de visitas...
Devido a uma necessidade humana de vanglória e egocentrismo decidi colocar um contador de visitas ao meu blog. A partir de hoje cada visita vai-me tornar mais vaidoso, por isso toca a visitar este excelso blog!!!
domingo, setembro 24, 2006
Nauscopia...
Errante, regresso ao quotidiano semi-agitado de jovem universitário, com mais um ano de vida, com mais preocupações e responsabilidades, confortado com o facto de ter suplantado mais uma fase complicada da vida, mas desamparado e sem trilho definido... O verão trouxe a rambóia, o pandam, o fartote, com isso restabeleci-me e preparei-me para enfrentar o que vier mas não me trouxe o conhecimento do que está para vir. O que me espera?? Não detestam por vezes não saber o que o futuro reserva?? E enquanto esperam pela próxima peripécia da vida a ansiedade aumenta e parece consumir a vontade de agir, embarcamos em futilidades esperando retirar delas algo de significativo mas depois damos por nós a reflectir bem no que fazemos e a questionar a correcção desses mesmos actos. Estarei a viver um dilema existencial?? É possível... Mas não será legítimo questionar o nosso grau de importância no mundo, o nosso grau de decência, de mérito, de demérito, de direito à felicidade...? Se calhar sou severo demais comigo mesmo quando reflicto sobre as minhas acções, se calhar sou severo demais com os outros quando julgo as suas acções, se calhar sou demasiado exigente, se calhar não... Não será correcto procurar-mos a perfeição?? Qualquer velhote responder-me-ia: "Oh puto, a vida é assim mesmo!! Vais ver que mais tarde ou mais cedo acontece o que tu tanto esperas!" Isso pra mim seria reconfortante mas não reconfortante o suficiente para me retirar desta reflexão por ora incessante. Sinto-me um Robinson Crusoé, náufrago de um navio agitado cheio de coisas diferentes para ver, sentir, ouvir, recordar, numa ilha deserta aguardando a primeira embarcação que me traga de volta à agitação... Sinto-me errante...
quarta-feira, julho 05, 2006
Mais um dia...
Mais um dia nesta vida
Neste mundo de chavões
Estou num beco sem saída
Num bazar de emoções
E tudo parece igual
Mas que cena tão banal
E a cada despedida
A dor volta a queimar
Abre mais uma ferida
Que parece não curar
E tudo parece igual
Mas que cena mais banal
Estou aqui
E sem ti
Só agora percebi
Que ao voltar
Recomeçar
Ainda pode piorar
A situação
A confusão
Este nosso turbilhão
Que no findar
Ao recordar
Me fará continuar
Neste mundo de chavões
Estou num beco sem saída
Num bazar de emoções
E tudo parece igual
Mas que cena tão banal
E a cada despedida
A dor volta a queimar
Abre mais uma ferida
Que parece não curar
E tudo parece igual
Mas que cena mais banal
Estou aqui
E sem ti
Só agora percebi
Que ao voltar
Recomeçar
Ainda pode piorar
A situação
A confusão
Este nosso turbilhão
Que no findar
Ao recordar
Me fará continuar
quarta-feira, junho 21, 2006
Onda média...
Estou numa boa
Numa onda amena
Penso em Lisboa
Vêm-me logo aquela cena
Bairro na mente
Na ideia de ir curtir
Noite diferente
Vamos lá sair
Deixar este sossego
Procurar agitação
Ganhar desapego
Ganhar emoção
Partimos às dez
Como combinado
Com fogo nos pés
Estamos no Chiado
Venha de lá a jola
Estou a ressacar
Oiço uma viola
Ali naquele bar
Ouve é skazada
Que onda mais bacana
A jola está gelada
A malta está bezana
Roda aí o Bob
Exclama um de nós
A música sobe
Ao som da nossa voz
Duas chavalas
Juntam-se à festa
Com qual falas??
Eu falo com esta
Olha-me com fome
Com olhos de gata
Beija e consome
Quase desidrata
Na hora de sair
Peço-lhe o contacto
Vejo-a sorrir
E retribuo o acto
Volto à onda inicial
Numa de malhar
Esta cena bestial
Está quase a acabar
Regresso para cá
A malta a comentar
A gaja blá blá blá
Vais-lhe telefonar?
Nego-me a responder
Acendo um cigarro
Finjo não saber
Até sair do carro
Chegado a casa
Recebo uma mensagem
Daquela mesma brasa
Mas que viagem
Numa onda amena
Penso em Lisboa
Vêm-me logo aquela cena
Bairro na mente
Na ideia de ir curtir
Noite diferente
Vamos lá sair
Deixar este sossego
Procurar agitação
Ganhar desapego
Ganhar emoção
Partimos às dez
Como combinado
Com fogo nos pés
Estamos no Chiado
Venha de lá a jola
Estou a ressacar
Oiço uma viola
Ali naquele bar
Ouve é skazada
Que onda mais bacana
A jola está gelada
A malta está bezana
Roda aí o Bob
Exclama um de nós
A música sobe
Ao som da nossa voz
Duas chavalas
Juntam-se à festa
Com qual falas??
Eu falo com esta
Olha-me com fome
Com olhos de gata
Beija e consome
Quase desidrata
Na hora de sair
Peço-lhe o contacto
Vejo-a sorrir
E retribuo o acto
Volto à onda inicial
Numa de malhar
Esta cena bestial
Está quase a acabar
Regresso para cá
A malta a comentar
A gaja blá blá blá
Vais-lhe telefonar?
Nego-me a responder
Acendo um cigarro
Finjo não saber
Até sair do carro
Chegado a casa
Recebo uma mensagem
Daquela mesma brasa
Mas que viagem
terça-feira, junho 13, 2006
Vis attractiva...
Na mente uma menina
No corpo uma impressão
Bate forte o coração
Desta forma de vida
Só e desarmada
Ainda vacila
Pensar senti-la
É uma facada
No corpo uma impressão
Bate forte o coração
Desta forma de vida
Só e desarmada
Ainda vacila
Pensar senti-la
É uma facada
...
Fraco, dormente
Sente-se frágil
Não consegue ser ágil
Pois desespera
Longa caminhada
Aguarda este ser
Que soube prever
Mui forte estalada
Fraco, dormente
Sente-se frágil
Não consegue ser ágil
Pois desespera
Longa caminhada
Aguarda este ser
Que soube prever
Mui forte estalada
...
Mesmo sabendo
Da dita crise
Comete um deslize
E deambula
Resta é saber
Como acabará
Se a estrada o levará
Ou o vai surpreender
Mesmo sabendo
Da dita crise
Comete um deslize
E deambula
Resta é saber
Como acabará
Se a estrada o levará
Ou o vai surpreender
terça-feira, maio 09, 2006
Gaspacho chinês...
Há quem viva para criticar
Venha por bem ou por mal
Não posso é achar normal
Que não se saiba identificar
Há quem diga disparates
Há quem saiba escrever
Há quem se prefira esconder
Há quem tenha tomates
É bonito ter respeito
Não se perde nada
Devia ser-lhe elementar
Falar com despeito
Dizer uma cagada
É simplesmente rudimentar
...
Há quem tenha uma vida
E esta lhe dê inspiração
Há para quem a solidão
Seja a melhor saída
Há quem pegue numa caneta
E escreva uma linha
Há quem brinque com a pilinha
E adore bater punheta
Há quem saiba o que é uma mulher
E exprima sentimentos
Como um cavalheiro
Há quem "as" prefira bater
Guardar ressentimentos
Ser paneleiro
Venha por bem ou por mal
Não posso é achar normal
Que não se saiba identificar
Há quem diga disparates
Há quem saiba escrever
Há quem se prefira esconder
Há quem tenha tomates
É bonito ter respeito
Não se perde nada
Devia ser-lhe elementar
Falar com despeito
Dizer uma cagada
É simplesmente rudimentar
...
Há quem tenha uma vida
E esta lhe dê inspiração
Há para quem a solidão
Seja a melhor saída
Há quem pegue numa caneta
E escreva uma linha
Há quem brinque com a pilinha
E adore bater punheta
Há quem saiba o que é uma mulher
E exprima sentimentos
Como um cavalheiro
Há quem "as" prefira bater
Guardar ressentimentos
Ser paneleiro
quarta-feira, maio 03, 2006
Tu...
Ah minha sinestesia
Ah meu sistema nervoso
Meu saudoso ar de gozo
Minha saudosa alegria
Muito tempo te aguardei
Muitas horas te apartaste
Mas agora que chegaste
Minha tristeza afastei
Não me desgostes de novo
Não me manches o Fado
Não me desfaças
Sinto sempre que chovo
Sinto-me espalhado
Quando passas
Ah meu sistema nervoso
Meu saudoso ar de gozo
Minha saudosa alegria
Muito tempo te aguardei
Muitas horas te apartaste
Mas agora que chegaste
Minha tristeza afastei
Não me desgostes de novo
Não me manches o Fado
Não me desfaças
Sinto sempre que chovo
Sinto-me espalhado
Quando passas
quarta-feira, abril 26, 2006
Anseios púberes...
Dizem que a vontade humana
Tudo pode se for a valer
Porém dou por mim semana após semana
A perder todo o meu poder
Não cesso de almejar
Não desisto desse objectivo
Não escondo este amar
Não cessa esta dor que confirma que vivo
Sou mais um comum mortal
Com a mesma triste condição
De sofrer deste terrível mal
Que me destroça e corrói o coração
Só espero que este sofrer não seja vão
Só quero que as forças não me faltem
Para conseguir esse amor então
E as minhas veias se exaltem
Aí a vida fluirá sem cessar
Por todos os poros deste fóssil
Deste ser morto, mas a respirar
E este híbrido sofregante tornar-se-á dócil
O mundo deixará de ser uma mera muleta
E nele voltarei a encontrar beleza
A minha vida deixará de ser uma russa roleta
E a alegria tomará o lugar da tristeza
Tudo pode se for a valer
Porém dou por mim semana após semana
A perder todo o meu poder
Não cesso de almejar
Não desisto desse objectivo
Não escondo este amar
Não cessa esta dor que confirma que vivo
Sou mais um comum mortal
Com a mesma triste condição
De sofrer deste terrível mal
Que me destroça e corrói o coração
Só espero que este sofrer não seja vão
Só quero que as forças não me faltem
Para conseguir esse amor então
E as minhas veias se exaltem
Aí a vida fluirá sem cessar
Por todos os poros deste fóssil
Deste ser morto, mas a respirar
E este híbrido sofregante tornar-se-á dócil
O mundo deixará de ser uma mera muleta
E nele voltarei a encontrar beleza
A minha vida deixará de ser uma russa roleta
E a alegria tomará o lugar da tristeza
segunda-feira, abril 17, 2006
O Fado nem sempre é justo...
Sendo eu um confesso não admirador de telenovelas portuguesas não seria de esperar que eu viesse prestar esta homenagem ao jovem Francisco Adam, da minha idade, da minha geração... Um jovem cuja vida foi ceifada antes do tempo, um jovem com um futuro risonho à sua frente... Quando soube fiquei chocado, ainda me custa acreditar, vê-lo agora na televisão magoa e põe-me a reflectir na vida, a pensar em aproveitar todos os dias ao máximo, incerto de que Fado tenho reservado pra mim também... Poucas vezes via a telenovela, mas das poucas vezes que o fiz, era com este jovem, que tive o prazer de conhecer pessoalmente, com quem me ria mais... Proporcionou-me momentos de risada, o seu personagem, que reflectia um pouco de si também, era hilariante e será sempre essa a recordação que guardarei deste meu conterrâneo, um jovem torreense...
A última recordação que tenho tua é de jogarmos à bola, lembras-te Chico?? Quando chegar a minha hora fazemos uma partida.
Um abraço, um até sempre...
A última recordação que tenho tua é de jogarmos à bola, lembras-te Chico?? Quando chegar a minha hora fazemos uma partida.
Um abraço, um até sempre...
sexta-feira, março 31, 2006
A borboleta(salvo seja) eclodiu...
Sinto-me forte novamente... Andei uns tempos "em baixo de forma", como se diz na gíria, mas o velho Tiago está de volta, cheio de vontade de sair cá pra fora e voltar a mostrar ao mundo aquilo de que é capaz. O meu comodismo e o meu derrotismo que eu havia expulsado de mim há dois anos voltou a apoderar-se de mim, mas já lhe mandei aquele valente chuto no cú. Venha a loucura de não saber pra onde me virar com tanto pra fazer, a dinâmica de estar sempre activo e não ser apenas um mero espectador deste mundo inerte. Eu que no mais profundo recanto do meu ser repugno tal estado de inércia, de estagnação pessoal, deixei-me absorver por ela, deixei que o mundo levasse a melhor, mas agora quero viver novamente, respirar, irradiar vida, felicidade, não obstante a tristeza que ainda me rodeia, a miséria do país, a má temporada caseira do Benfica (apesar do brilhante percurso europeu... SOMOS ENORMES!!), o anda-não anda das minhas incursões sentimentais e o estado de indecisão constante. Pois é, I'm back and stronger than before!! Por isso como diz o major "Quantos são, quantos são??", eu tou cá pra aguentar a bronca. Uma nova fase que custou, que doeu muito mas felizmente está a sumir, o eterno devir trouxe mais uma das suas pequenas mas grandes revoluções. Não vou fazer tábua rasa do que vivi, aprendi imenso, vou sim assimilar a experiência e esperar que com ela evite a repetição do que comigo sucedeu. Preparado para mais uma jornada, neste campeonato infindável que é o meu percurso no mundo, enfrentarei todas as adversidades, ultrapasarei as barreiras que não param de me atormentar, caminharei de cabeça erguida como sempre fiz, sem medo do que há pra vir e convicto no poder da vontade humana, da minha vontade. Onde buscarei as forças?? Santa Cruz, onde mais?? Páscoa é época de comunhão, com os amigos e familiares, mas sobretudo com nós mesmos. Embora não seja cristão, na verdadeira acepção da palavra, encontro na cultura cristã elementos filosóficos que, indirectamente influenciando o meu dia-a-dia, acabam por se tornar apoios a uma constante reflexão introspectiva. A Páscoa será, tal como sucedia na ilha do mesmo nome, uma luta de duas tribos pelo poder e estou por demais confiante que a mais dinâmica vencerá.
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
sexta-feira, janeiro 27, 2006
Amor...
Ultimamente dou comigo a pensar neste tema tão batido, tão abordado, tão indefinível, tão intangível que nem Camões o conseguiu sintetizar no seu tão famoso poema "Amor é fogo que arde sem se ver...". Dou por mim embebido pela beleza desta sensação tão estranha, tão magnética que nos impele para outro alguém. Alguns chamam-lhe química, outros compatibilidade psicológica, mas ninguém consegue sintetizar este sentimento tão forte que nos arrebata e nos deixa tão pouco senhores de nós mesmos que parecemos perdidos na nossa própria insanidade, tudo o resto deixa de importar e parece que aquela outra pessoa, o objecto do nosso amar se torna o centro do universo. É tão bonito quando é correspondido, o êxtase que toma conta de nós, é algo de tão poderoso que nos veda qualquer outra forma de vida, é a certeza da incerteza, é a razão da irracionalidade, é omnipresente, sobrepõe-se a tudo o resto, e consumar esse amor torna-se em algo tão sagrado que acaba por se tornar viciante e perigoso, chega a toldar responsabilidades, afazeres, tudo o mais deixa de importar e o outro ser, antropocêntrico, é a única razão de existir. Animal, instintivo, intrínseco ou não, é maravilhoso. Mas e se conosco tal sentimento não for correspondido, ou pior se não se souber o que vai na alma desse outro ser desse universo antropocêntrico??? Será que nos leva à demência, ao desespero, ao enclausuramento, à auto-destruição??? O ser humano é forte, é isso que nos tornou nº 1 na cadeia alimentar, mas será que o espírito, a nossa maior arma na Natureza, não será também a nossa maior fraqueza??? Eu estou fraco neste momento. Não sei se aguento mais angústia, estou rendido à minha própria fraqueza, aqui ando à deriva na minha mente, o meu espírito vagueia perdido no éter. O que ainda me liga à realidade??? A esperança. Que sentimento bonito deixou Pandora guardado para todos nós.
quarta-feira, janeiro 11, 2006
Metamorfoses
Como todo ser humano sei k passamos fases de evolução, fases de maturação, de paixões, de enclausuramento, de euforia, de depressão...
Estava à espera disso na adolescência, estava à espera disso lá prós 30, lá prós 40... Mas nunca me passou pela cabeça acontecer-me durante os anos dourados dos 20 passar por tanta metamorfose, sobretudo num processo tão doloroso de reinvenção pessoal, muito por culpa da vida a que sou obrigado a levar, por causa do belo horário k me arranjaram este ano. Mas sei k não posso depositar todas as culpas das mudanças k estou a sofrer a nível intelectual nesse único factor, isso seria pura negação, até pk, racionalista como sou, isso me faria soar ridículo. Cada vez mais me surpreendo com a complexidade de nós seres humanos e à medida k vou crescendo como pessoa mais me apaixono pela maravilha k é o potencial k reside em todos nós, só tenho pena k nem toda a gente consiga ver isso em si mesmos, limitando-se simplesmente a existir, sem sequer tomar consciência de que isso pode fazer maravilhas. Mas muito me regozijo em saber k antes de mim houve pelo menos uma pessoa a sentir o mesmo. Pensadores k todos desprezam, k eu próprio desprezei na minha adolescência, hoje parecem-me deuses da razão, não porque concorde com tudo o k apregoaram mas só pk simplesmente se preocuparam. Saber k pelo menos há 3 mil anos já havia quem se preocupasse com o desabrochar de pensamentos nas diferentes fases da vida e k no saber reside a chave para a nossa sobrevivência reconforta-me e reforça as minhas descobertas pessoais ao longo da minha vida. O k me preocupa é olhar em redor e não ver, 3 mil anos volvidos, com o facílimo acesso k há à informação e ao saber, pessoas interessadas em desenvolvê-lo. O grande factor k está a tornar dolorosa esta metamorfose é isso mesmo, olhar em redor e ficar triste com a ignorância k me rodeia. Durante anos olhei para os adultos como senhores da razão, todo-poderosos, hoje em dia olho à volta e pergunto-me como é k a civilização sobreviveu, sobretudo a portuguesa. Espero k a tão falada "geração rasca", vulgo a minha, seja tão consciente disto como eu, para k todos em conjunto possamos ajudar salvar a humanidade do degredo em que esta se enfiou com a ajuda do "rectângulo k mudou o mundo". A metamorfose k sofro agora embora metafórica é aquela da qual o mundo mais necessita, em vez de olhar tanto para os outros, e pensar tanto no que eles fazem ou deixam de fazer, pra depois ir imitar (parecemos crianças qdo aprendem a falar), é centrar-nos em nós como seres humanos (não o puro egoísmo a k assisto todos os dias) e analisar-nos, descobrir o potencial e desenvolvê-lo, não simplesmente deixá-lo de parte e viver como zombies, como mera parte do Sistema (que está cá para ajudar toda a gente e não só alguns como acontece muitas vezes). As metamorfoses são tão dolorosas pk nos fazem abrir os olhos para muita coisa. Por favor abram os olhos, eu sei k custa, foi o k eu disse durante todo o texto mas façam-no senão não há salvação possível.
Estava à espera disso na adolescência, estava à espera disso lá prós 30, lá prós 40... Mas nunca me passou pela cabeça acontecer-me durante os anos dourados dos 20 passar por tanta metamorfose, sobretudo num processo tão doloroso de reinvenção pessoal, muito por culpa da vida a que sou obrigado a levar, por causa do belo horário k me arranjaram este ano. Mas sei k não posso depositar todas as culpas das mudanças k estou a sofrer a nível intelectual nesse único factor, isso seria pura negação, até pk, racionalista como sou, isso me faria soar ridículo. Cada vez mais me surpreendo com a complexidade de nós seres humanos e à medida k vou crescendo como pessoa mais me apaixono pela maravilha k é o potencial k reside em todos nós, só tenho pena k nem toda a gente consiga ver isso em si mesmos, limitando-se simplesmente a existir, sem sequer tomar consciência de que isso pode fazer maravilhas. Mas muito me regozijo em saber k antes de mim houve pelo menos uma pessoa a sentir o mesmo. Pensadores k todos desprezam, k eu próprio desprezei na minha adolescência, hoje parecem-me deuses da razão, não porque concorde com tudo o k apregoaram mas só pk simplesmente se preocuparam. Saber k pelo menos há 3 mil anos já havia quem se preocupasse com o desabrochar de pensamentos nas diferentes fases da vida e k no saber reside a chave para a nossa sobrevivência reconforta-me e reforça as minhas descobertas pessoais ao longo da minha vida. O k me preocupa é olhar em redor e não ver, 3 mil anos volvidos, com o facílimo acesso k há à informação e ao saber, pessoas interessadas em desenvolvê-lo. O grande factor k está a tornar dolorosa esta metamorfose é isso mesmo, olhar em redor e ficar triste com a ignorância k me rodeia. Durante anos olhei para os adultos como senhores da razão, todo-poderosos, hoje em dia olho à volta e pergunto-me como é k a civilização sobreviveu, sobretudo a portuguesa. Espero k a tão falada "geração rasca", vulgo a minha, seja tão consciente disto como eu, para k todos em conjunto possamos ajudar salvar a humanidade do degredo em que esta se enfiou com a ajuda do "rectângulo k mudou o mundo". A metamorfose k sofro agora embora metafórica é aquela da qual o mundo mais necessita, em vez de olhar tanto para os outros, e pensar tanto no que eles fazem ou deixam de fazer, pra depois ir imitar (parecemos crianças qdo aprendem a falar), é centrar-nos em nós como seres humanos (não o puro egoísmo a k assisto todos os dias) e analisar-nos, descobrir o potencial e desenvolvê-lo, não simplesmente deixá-lo de parte e viver como zombies, como mera parte do Sistema (que está cá para ajudar toda a gente e não só alguns como acontece muitas vezes). As metamorfoses são tão dolorosas pk nos fazem abrir os olhos para muita coisa. Por favor abram os olhos, eu sei k custa, foi o k eu disse durante todo o texto mas façam-no senão não há salvação possível.
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